sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Eu e a sinusite

Em 30 anos nunca sofri disto. Nem fazia a menor ideia do que sentiam as pessoas que diziam "estou com crise de sinusite." Ora bem, diz que é da poluição e da mudança de clima que o meu corpo deu de si. Comecei com uma "gripalhada" daquelas que não passa um fiozinho de ar que seja por nenhuma das narinas. Uma canseira dos diabos andar sempre a respirar pela boca! Já para não falar dos perigosos níveis de irritação em que isso me colocou. Passada essa fase, atingi a seguinte de me assoar de 3 em 3 minutos, até ter o nariz em feridas. (Níveis de irritação a atingir novos recordes.) E eis que atingi um novo patamar: umas dores de cabeça que começaram com uma moinha, normalmente à noite. Inicialmente pensei que era cansaço. Após algumas noites, a tendência continuava a ser a de piorar. Já só conseguia dormir se tomasse algum remédio para as dores. Até que alcancei o topo do topo: a dor de cabeça era tanta que, literalmente, era de ir às lágrimas. Chegou a um ponto de me doer em cima dos olhos, em baixo dos olhos e chegar, acreditem ou não, aos dentes. Mas era uma dor tão absurda que eu já não sabia se me doía a cabeça em virtude da dor de dentes ou o inverso.
O primeiro antibiótico não resolveu. Graças a Deus que, contra o que se costuma dizer, à segunda foi de vez.
Desde aí já tive mais duas crises, mas agora já as pressinto à distância. Como naquela primeira não me apanham mais! Agora são os outros que me ouvem dizer "estou com crise de sinusite" e, sabendo eu o que isso pode significar, espero que os outros não façam a menor ideia. Não recomendo.

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