O título não pretende ser um plágio mas uma vénia a esse grande livro desse grande escritor/cronista: As minhas aventuras na República Portuguesa (Miguel Esteves Cardoso). Neste humilde endereço, apenas um pouco de tudo, um pouco de nada, muito de mim.
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015
Nós e os tiros na madrugada
Há umas noites atrás, dormia eu profundamente quando acordei com um som forte e seco. Olhei para o lado "o que foi isto?" O meu marido, já a levantar-se, diz "Tiros." Ele respondeu no plural, embora o máximo que o meu sono me tenha permitido ouvir tivesse sido um - o único que ouvi na minha vida inteira, diga-se! Aguardei um pouco na expectativa de ouvir alguma sirene, de polícia ou resgate. Nada. O meu marido viu pela janela que várias outras pessoas olhavam pelas suas janelas. Algum aglomerado na rua. Nada de sirenes. Caí no sono outra vez. No dia seguinte, contava-se pela rua que um homem tinha baleado uma mulher: cinco tiros, dois certeiros. Foi levada para o hospital, segundo consta. Parece que foi passional. E nada mais consta.
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