domingo, 7 de maio de 2023

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Hoje é o dia de celebrar a nossa mãe. Independentemente de a termos perto ou longe, ou até de já nos ter deixado. Porque uma mãe está sempre connosco, faz parte de nós para sempre, nunca nos deixa realmente. Vive no amor que lhe temos, no amor com que nos nutriu (ou nutre), vive em tudo o que nos ensinou, em tudo o que nos inspirou a ser. Podemos falar todos os dias, ou só de vez em quando, ou apenas em oração: seja como for, ela está presente no que somos e fazemos, e as suas palavras ecoam em nós, reverberam muito para além da sua existência.

Hoje é dia de celebrar a nossa mãe. Quem mais nos acarinhou, acalentou, amou, mas também quem chamou a nossa atenção, quem ralhou, repreendeu. Quem elogiou os nossos acertos, e nos fez refletir nos erros. Quem sabe, melhor do que ninguém, as coisas que mais gostamos de comer, e sabe fazê-las como ninguém, mas também quem nos obrigou a comer a sopa, as verduras e a fruta, mesmo quando não nos apetecia. Quem nos colocou na cama para dormir, aconchegou, mas também nos acordou todos os dias cedo para ir para a escola. Quem nos mostrou e abriu caminhos, motivou a sonhar, mas também orientou, protegeu. Quem sempre tenta fazer e dar o seu melhor, mas também erra pelo caminho. Quem celebra as nossas conquistas, e ampara as nossas derrotas. Quem guarda o melhor pedaço da melancia, a última fatia do bolo, quem deixaria de comer, se fosse preciso, só para que nós possamos fazê-lo. Quem daria a vida por nós, mas nos deu a vida.
Obrigada, mamã, pelo carinho, dedicação, entrega, pelo amor. Obrigada pela exemplo de força, coragem, dedicação e criatividade. Admiro-te muito. Obrigada também pelas vezes que me obrigaste a acabar de comer, por me teres obrigado a estudar piano, pelas feridas que, dolorosamente, me desinfectaste, pelos valores que me passaste.
Vivo pelos teus exemplos. Se, um dia, o Mateus tiver por mim um orgulho e admiração semelhantes, serei uma mãe feliz.
Adoro-te.

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