quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

Eu e o Théo

Guimarães Rosa tem toda a razão: "Felicidade se acha é em horinhas de descuido." Aqui em casa, é assim mesmo: sento-me, o Théo aproxima-se, dá, pelo menos, meia volta sobre si mesmo, e deita-se, encostado a mim. Quando lhe apetece, deita a cabeça na minha perna.

Todos os dias tenho este privilégio: receber e retribuir o carinho do Théo. Li, há um tempo atrás, que os cientistas descobriram que os animais de estimação ajudam a regular o nosso sistema nervoso, e eu comprovo isso todos os dias: quando o Théo deita a cabeça dele no meu colo, eu sinto-me repousar, serenar. Como se nada mais se fizesse necessário naquele instante. Embora isso aconteça todos os dias, em todas as vezes, sinto-me grata por esses momentos de carinho, silenciosos, singelos, inestimáveis.
Há cinco anos, nascia este peludinho, amado por toda a família. Temperamental, medroso, refilão, mas que transborda amor: uma verdadeira dádiva nas nossas vidas.

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