quinta-feira, 22 de junho de 2023

129-365

 


Pôr-do-sol. Nascer do sol. Luz oblíqua da manhã. Barulho das ondas do mar. Mergulhar nas ondas do mar. Nadar. Orquídeas. Sentir o vento no rosto. Nuvens brancas num céu azul. Céu azul do final da tarde/começo da noite. Lua cheia. (Lua em qualquer fase!) Cheiro de pão e bolo acabado de fazer. Comer bolo quentinho e pão acabado de fazer com manteiga. Pizza. Melancia. Lichia. Cerejas. Caqui. Frutos secos. Dormir em lençóis lavados. Dormir de pijama quentinho e cheia de cobertas. Dormir de meias. Dormir sem ter hora para acordar. Ficar acordada sem ter hora para dormir. Pipoca doce. Um bom filme. Um bom livro. Uma boa música. Um bom concerto. Ouvir uma plateia a cantar em uníssono. Tocar piano. Aprender, aprender, aprender. Ensinar e transbordar o que aprendo. Vestir calças de ganga, tshirt/sweatshirt e ténis (All Star). Jogar futebol. Ver um bom jogo de futebol. Benfica. Portugal. O céu de Lisboa. Sardinhas assadas. Açorda de camarão. O bacalhau com natas da minha mãe. As filhós da minha (avó e da minha) mãe. Ameijoas à bulhão pato da minha mãe. Farofa com azeitona. Mandioca. Ipês floridos, principalmente o branco. Andar de bicicleta no parque do Ibirapuera. Ginástica artística. Yoga. Breathwork. Surpreender-me e inspirar-me por coisas novas. Expandir horizontes. Escrever. A minha família de sangue e a que escolhi. As minhas amigas do coração. Vitrais. Gelado. Rir com uma amiga - principalmente dos revezes! Chorar a rir. Sorrir com lágrimas nos olhos. Abraçar quem amo. Olhar nos olhos do Mateus. Quando o Sérgio "penteia" o meu cabelo com as suas mãos. Campo de girassóis. Poesia. Canto do sabiá. Céu estrelado. Passeio em museu. Banho quente. O Théo a dormir com a cabeça na minha barriga. Ter a companhia do Théo enquanto estudo piano ou medito. Arco-íris. Andar com o Mateus pela rua enquanto conversamos sobre tudo e nada. Sentir o sol acariciar-me o rosto. Pisar na areia morna na praia. Silêncio. Estar comigo mesma e mergulhar fundo em quem sou (e em quem quero ser). Sentir que pertenço a algo maior. Sentir em cada célula um sussurro do Divino. Sentir-me grata por estar aqui, neste perfeito milagre de habitar este corpo, dotada desta mente, a girar incessantemente num enorme pedregulho que percorre quilómetros e quilómetros no espaço "vazio" à volta de uma bola de fogo! Construir com as coisas simples a complexa equação da felicidade - e compreender que ela estava sempre ali, nos detalhes. Perceber a beleza de todas as coisas. Ver o Divino em mim e tudo (e todos) à minha volta. 

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