domingo, 15 de janeiro de 2023

15-365

 


Hoje de manhã aproveitamos que o sol finalmente resolveu brilhar forte para dar banho de mangueira ao Théo, o nosso cachorro. Banho tomado, como qualquer cachorro no mundo, o Théo fez o que o instinto lhe ordenou: sacudiu-se, vigorosamente. A água jorrava do seu corpo em todas as direções! Na segunda vez em que ele se sacudiu, o Mateus apontou para ele, entusiasmado "Olha, o arco-irís! Quando ele se chacoalha, dá para ver o arco-irís!" Esperámos, com os olhos postos no Théo, que se abanasse outra vez e, quando a água jorrou do corpo dele, lá estava, à sua volta, desenhado: um lindo (e efémero) arco-irís. Então, ficamos atentos a cada vez que ele se abanava. Cada chacoalho tornou-se um acontecimento festejado por nós: um mini-arco-irís privado com que a Natureza nos presenteou através do Théo. O que seria uma coisa absolutamente trivial no nosso dia, acabou com um momento único que o Mateus resumiu numa linda constatação, "Théo: o fazedor de arco-irís".

Sem comentários:

Enviar um comentário