sexta-feira, 10 de março de 2023

O que Jesus faria (14)

Jesus poderia ter percorrido o seu caminho sozinho, a ensinar o máximo de pessoas possível. Mas ele elegeu doze apóstolos para o acompanhar. Mais do que isso: partilhou com eles os seus conhecimentos e instruiu-os a, posteriormente, dar continuidade ao seu trabalho. "Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado." Para que conseguissem executar essa tarefa, Jesus muniu-os das ferramentas necessárias. A principal forma de ensinar foi pelo exemplo: Jesus viveu todas as lições que ensinou. "Vós me chamais Mestre e Senhor e dizeis bem, porque eu o sou. Ora, se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis também lavar os pés uns aos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também." Mas Jesus também criou laços de afeto com os seus discípulos, e reconheceu a importância dessa conexão. "Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros." As nossas conexões com os outros são, de facto, essenciais. Como tão bem escreveu John Donne "Nenhum homem é uma ilha isolada; cada homem é uma partícula do continente, uma parte da terra; se um torrão é arrastado para o mar, a Europa fica diminuída, como se fosse um promontório, como se fosse a casa dos teus amigos ou a tua própria; a morte de qualquer homem diminui-me, porque sou parte do género humano. E por isso não perguntes por quem os sinos dobram; eles dobram por ti." O ser humano tem a necessidade intrínseca de se sentir conectado com os outros. Jesus também sentiu esse ímpeto. Pregou amor, viveu-o, declarou-o (em palavras) e demonstrou-o (em gestos e ações). Sigamos o seu exemplo.

Sem comentários:

Enviar um comentário