quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

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Um dos assuntos que mais me tem fascinado nos últimos anos é a mente humana. Como funciona, como nos bloqueia e como pode ser uma ferramenta usada a nosso favor. O quão poderosa a maioria de nós ignora que seja.
As primeiras leituras que me fascinaram nesse sentido foram as de Yogananda. Na sequência, conheci o trabalho de Marisa Peer. Depois Joe Dispenza, Gregg Braden, Jim Kwik, Shefali Tsabary, entre tantos outros.

Cito apenas quatro experiências que foram realizadas e mostram o quão poderosa é a nossa mente.

Um grupo de arrumadeiras em um hotel respondeu a um questionário e afirmou não ter tempo nem energia para se exercitar. O peso delas foi registrado e foram realizadas análises de sangue. No final, informaram-nas que, na verdade, não tinham que se preocupar pois o trabalho que elas realizavam no hotel já era todo o exercício físico que tinham que fazer por semana. Todo o esforço de empurrar carrinho pelo hotel fora, de arrumar as camas, quartos, já era todo o esforço físico necessário durante a semana e, com isso, com certeza já perderiam peso. Elas ficaram surpresas e felizes de saber que, afinal, já estavam a exercitar-se de forma adequada. Tiveram instruções de manter a rotina e, um tempo depois, os exames de sangue foram refeitos, e foram pesadas novamente. A grande maioria tinha perdido peso e os exames de sangue apresentavam resultados melhores. Tudo por, apenas, mudar uma crença na sua mente.

Um grupo de pessoas foi dividido em dois: um que realizou uma cirurgia no joelho, outro que apenas fez um "corte e costura" no joelho mas sem realizar a cirurgia. Ambos foram informados que a cirurgia tinha sido um sucesso. Ambos, após 6 meses, apresentaram o mesmo grau de melhora no nível de dor.

Um grupo de pessoas foi dividido em dois: um que praticou escalas e arpejos no piano 2 horas por dia durante duas semanas, e outro que ficou 2 horas por dia a praticar mentalmente as mesmas escalas e arpejos no piano no mesmo período de tempo. Exames neurológicos, demonstraram que, em ambos os grupos, houve mudanças idênticas no cérebro: novas conexões neurais (idênticas nos 2 grupos!) foram formadas.

Um grupo de pessoas foi dividido em três: o primeiro não se exercitou, o segundo exercitou os braços durante a semana, o terceiro imaginou-se, mentalmente, a fazer os mesmos exercícios com os braços pelo mesmo período de tempo do grupo dois. O primeiro grupo não apresentou alterações, o segundo apresentou aumento de força muscular e o terceiro também!

É este o poder da nossa mente, das nossas crenças. Aquilo que dizemos à nossa mente tem, efetivamente, a propensão a materializar-se. (Pare para refletir: naqueles dias em que o despertador não toca, já começa na correria, stressado, e começa a pensar coisas como "este dia já está a correr mal", quantas vezes, na sequência, outra coisa corre mal, a sua mente valida "este dia está para esquecer" e mais coisas chatas vão acontecendo durante o dia? Ou uma fase, uma semana, um mês, em que pensa constantemente "Que fase! Tudo me acontece!" E, realmente, sucedem-se várias coisas desagradáveis.) Por isso, a próxima vez que der por si a pensar "eu não sou capaz", "isto não está a resultar", "isto vai correr mal", "eu sou ...(qualquer coisa negativa)" pare e repense. Procure palavras melhores. A sua mente está a ouvir, e ela...tem um poder incalculável! Acredite. 

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