sábado, 11 de fevereiro de 2023

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Sabemos que, diferentes emoções, produzem diferentes químicas no nosso corpo. Em momentos de stress, por exemplo, produzimos mais adrenalina e cortisol - o tipo de química que mobiliza os nossos músculos, que direciona a nossa energia para "fugir ou lutar" (diminuindo outras funções como a da nossa imunidade, por exemplo). Não por acaso, em situações de muito stress e adrenalina, as pessoas conseguem fazer coisas que exigem uma força extraordinária (como levantar um carro para salvar alguém, por exemplo.)
Joe Dispenza aprofunda ainda mais esta temática no seu trabalho, e explica-nos que, como acontece com qualquer química (tabaco, droga, álcool, etc), o corpo vicia-se na química das emoções que produzimos recorrentemente. Essa é uma das razões pela qual nos é tão difícil mudar. Imagine que, por alguma razão, sente-se uma vítima ("a mim tudo me acontece", "eu não tenho sorte", etc). Se esse tipo de pensamentos lhe ocorrer persistentemente, o seu corpo habitua-se à química gerada por eles. No momento em que essa química lhe faltar no corpo, ele vai "pedir-lhe" por ela. Então, a sua mente, vai começar à procura de formas de produzir essa química: vai procurar (e encontrar!) todas as razões para que se sinta uma vítima novamente. Ao fazê-lo, produz-se a mesma química, o "vício" nela fortalece-se, e estabelece-se um ciclo do qual é difícil sair. Mas, se o pensamento gera a emoção e a emoção gera a química, então, significa que trazendo a sua atenção aos seus pensamentos, pode aperceber-se deles e escolher melhores pensamentos. Pensamentos melhores, geram emoções melhores, que geram química melhor. Ou seja, partindo dos seus pensamentos, pode criar um novo ciclo bem mais positivo. Este conceito é relativamente fácil de ser entendido, mas não tão fácil de ser executado. É muito mais fácil pensar, reagir e sentir da forma que sempre fizemos porque esse caminho já está trilhado em nós. É automático. Mudar exige esforço. Esforço de criar um caminho novo. Esforço de refletir em quais pensamentos nos geram quais emoções. Esforço de substituir um pensamento por outro melhor e, assim, produzir novas emoções. Mas imagine, apenas imagine que isso é possível: não seria bom poder, automaticamente, gerar gratidão e amor em si mesmo ao invés de vitimização, insegurança ou tristeza? Não seria bom, para variar, decidir que tipo de química deixa fluir no seu corpo? 

Se o assunto interessar, os livros de Joe Dispenza são, entre outros:
"Como criar um novo eu"
"Como se tornar sobre-humano"


#joedispenza #joedispenzaportugues

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