segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023

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Esta árvore gigantesca está a poucas quadras da Avenida Paulista, uma das mais importantes e movimentadas de São Paulo. Embora passe por ela todas as semanas (e por outras igualmente magnânimes na região da Avenida Faria Lima e Jardins) nunca me canso de a observar e de me impressionar com a sua dimensão. Passar por esta árvore, no meio de um bairro nobre de São Paulo, faz-me sentir a grandeza da natureza. Há quantos anos aquela árvore está ali? Quantos anos demorou a transformar-se de uma pequena semente na complexa estrutura que observamos hoje? Naquela pequena semente que ela foi um dia, já estava tudo o que ela precisava para se tornar a imensa árvore que é hoje. Querem milagre maior do que esse? Muitas vezes passo por ela e penso como conseguiu manter-se ali, forte, erguida no meio de tantas construções, cimento e alcatrão. Imagino-a imortal, a resistir a todos os prédios, arranha-céus! Reflito na persistência, resiliência e força daquela árvore, de como foi possível não se render perante nenhuma incursão do Homem! E, no meio disso, percebo que ela continua a existir graças ao nosso dióxido de carbono e ela ajuda-nos a existir com o oxigénio que libera na atmosfera. Já experimentou ficar em baixo de uma árvore e sentir, perceber, essa troca essencial que ocorre entre nós? É uma sugestão que li em "Engenharia Interior" (Sadhguru) e passo adiante aqui a quem me ler. Participar da grandeza da natureza é um verdadeiro privilégio. Experimente. 

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